Hoje a grande barragem de Castelo do Bode realiza 59 anos. A Barragem foi inaugurada no dia 21 de Janeiro de 1951 e desde então tem produzido electricidade para todos os Portugueses, abastecido de água grande parte da região metropolitana de Lisboa e para além disso oferece uma bonita albufeira que convida às actividades de lazer.
Recordo aqui a noticia publicada no jornal "Cidade de Tomar", no ano de 1951, referente à inauguração da Barragem, notícia esta que poderá dizer pouco sobre a barragem, mas reflecte bem os tempos que se viviam em 1951.
Do texto acima destaco alguns excertos interessantes: "Uma obra que custou 600 mil contos, na nossa moeda - pois, se fosse, suponhamos, em França teria custado mais do dobro..."; "Chegaram ao lugar da barragem pelas 16 horas. Encontra-se, porém, já ali uma tal massa de gente que a passagem dos automóveis que transportavam os ilustres visitantes teve de ser feita com todas as devidas precauções e muito vagarosamente."; "... e prestando justa homenagem aos colaboradores de tal maravilha - desde o operário Nº1, Oliveira Salazar, até ao mais humilde trabalhador que por ali passou..."; "... dirigiu-se o Sr. Presidente da República para a sala do comando onde, depois do Senhor Cardeal Patriarca ter procedido à Bênção da maquinaria e de toda a obra, carregou num botão que accionou toda aquela complicada aparelhagem, iluminando, automaticamente e feéricamente, com a própria energia, toda a Barragem e levando a mesma luz, nuns curtos 9 minutos, para Lisboa, capital do Império.".
Recordo aqui a noticia publicada no jornal "Cidade de Tomar", no ano de 1951, referente à inauguração da Barragem, notícia esta que poderá dizer pouco sobre a barragem, mas reflecte bem os tempos que se viviam em 1951.
Do texto acima destaco alguns excertos interessantes: "Uma obra que custou 600 mil contos, na nossa moeda - pois, se fosse, suponhamos, em França teria custado mais do dobro..."; "Chegaram ao lugar da barragem pelas 16 horas. Encontra-se, porém, já ali uma tal massa de gente que a passagem dos automóveis que transportavam os ilustres visitantes teve de ser feita com todas as devidas precauções e muito vagarosamente."; "... e prestando justa homenagem aos colaboradores de tal maravilha - desde o operário Nº1, Oliveira Salazar, até ao mais humilde trabalhador que por ali passou..."; "... dirigiu-se o Sr. Presidente da República para a sala do comando onde, depois do Senhor Cardeal Patriarca ter procedido à Bênção da maquinaria e de toda a obra, carregou num botão que accionou toda aquela complicada aparelhagem, iluminando, automaticamente e feéricamente, com a própria energia, toda a Barragem e levando a mesma luz, nuns curtos 9 minutos, para Lisboa, capital do Império.".
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