Depois da barragem de Castelo do Bode ter descarregado durante 7 dias, as chuvas pararam e a cota de água na albufeira começou a descer.
Para muitas pessoas a barragem estar a descarregar quando o nível de água na albufeira se encontra longe do máximo é um acontecimento difícil de explicar, principalmente quando toda essa água não é usada nem para produzir energia eléctrica nem para abastecer as populações. A água passa directamente através da barragem sem qualquer tipo de aproveitamento.
Durante estes 7 dias a barragem descarregou no total 104 732 352 metros cúbicos de água, numero este bastante elevado e difícil de quantificar, mas que na comparação usual com piscina olímpicas, era suficiente para encher praticamente 42 mil!
Se a barragem não tivesse começado a descarregar no dia 13 de Janeiro e os responsáveis optassem por armazenar um pouco mais de água, a capacidade da albufeira era suficiente para reter 64 920 000 metros cúbicos de água, um valor que corresponde a cerca de 62% do total descarregado. Essa água poderia assim ser utilizada para a produção de energia e abastecimento às populações.
É claro que não se pode colocar estas questões nestes termos porque existem diversas considerações externas à barragem e à EDP que poderão limitar o nível máximo de armazenamento de água, trazendo implicações a montante.
A EPAL, que efectua a captação de água na albufeira de Castelo do Bode para o abastecimento de água às populações, no ano de 2008 captou desta albufeira 162 465 357 metros cúbicos de água, que corresponde a 67% do total de água captada pela empresa.
Analisando a repartição deste valor de água captada e comparando-o com o total de água descarregada neste últimos dias, é possível verificar que se esta ultima fosse armazenada e utilizada na distribuição pela população, industria, etc.., era suficiente para abastecer os concelhos de Cascais, Loures/Odivelas, Oeiras e Sintra durante um ano, concelhos estes que são dos mais populosos de Portugal.
Para muitas pessoas a barragem estar a descarregar quando o nível de água na albufeira se encontra longe do máximo é um acontecimento difícil de explicar, principalmente quando toda essa água não é usada nem para produzir energia eléctrica nem para abastecer as populações. A água passa directamente através da barragem sem qualquer tipo de aproveitamento.
Durante estes 7 dias a barragem descarregou no total 104 732 352 metros cúbicos de água, numero este bastante elevado e difícil de quantificar, mas que na comparação usual com piscina olímpicas, era suficiente para encher praticamente 42 mil!
Se a barragem não tivesse começado a descarregar no dia 13 de Janeiro e os responsáveis optassem por armazenar um pouco mais de água, a capacidade da albufeira era suficiente para reter 64 920 000 metros cúbicos de água, um valor que corresponde a cerca de 62% do total descarregado. Essa água poderia assim ser utilizada para a produção de energia e abastecimento às populações.
É claro que não se pode colocar estas questões nestes termos porque existem diversas considerações externas à barragem e à EDP que poderão limitar o nível máximo de armazenamento de água, trazendo implicações a montante.
A EPAL, que efectua a captação de água na albufeira de Castelo do Bode para o abastecimento de água às populações, no ano de 2008 captou desta albufeira 162 465 357 metros cúbicos de água, que corresponde a 67% do total de água captada pela empresa.
Analisando a repartição deste valor de água captada e comparando-o com o total de água descarregada neste últimos dias, é possível verificar que se esta ultima fosse armazenada e utilizada na distribuição pela população, industria, etc.., era suficiente para abastecer os concelhos de Cascais, Loures/Odivelas, Oeiras e Sintra durante um ano, concelhos estes que são dos mais populosos de Portugal.