Este foi o título do artigo que foi publicado na edição do dia 5 de Agosto de 2010, do jornal "O Templário". Em seguida coloco o texto integral do artigo:
" "Eu assisti, eu estava lá, tinha 6, 7 anos". Conta entusiasmado Ernesto Antunes de 81 anos, residente na rua da Saboaria em Tomar. Ele é a única testemunha viva que presenciou o surgimento do nome "Castelo do Bode".
Com um brilhozinho nos olhos relata como o "baptismo" daquele lugar aconteceu na década de 30 do século XX.
Nessa altura, o pai de Ernesto Antunes explorava carros de praça, o equivalente aos actuais táxis. Os engenheiros encarregues dos primeiros estudos para a construção da barragem de Castelo do Bode tinham de se deslocar ao terreno para estudos do terreno e levantamento topográfico.
Para essas deslocações alugavam um "carro de praça" conduzido por Bernardo Antunes, pai de Ernesto, na altura um menino com 6, 7 anos que gostava de acompanhar as viagens. Sem as estradas que há hoje em dia, para se chegar à zona onde está a barragem, o carro tinha de seguir por estradas de terra batida em direcção a Rio de Moinhos (Abrantes), Montalvo, Martinchel e seguia-se dali a pé até ao rio Zêzere. Seguiam os trilhos que os pescadores faziam para chegar aos caneiros de apanha de peixe.
Ernesto diz que se lembra de tudo. Ia ele a transportar os rolos de papel (mapas), o seu pai como motorista, e dois engenheiros.
Ao descerem para o rio, um dos engenheiros comentava a beleza natural daquela zona, 100 metros abaixo do actual nível da água. Na encosta do lado de Tomar existiam enormes penedos cinzentos que pareciam formar um castelo. Enquanto constatavam esta morfologia fora do vulgar, por coincidência, um bode começa a berrar num dos penedos.
"Até parece um castelo, olha é o Castelo do Bode, e assim ficou", lembra-se Ernesto Antunes, a última testemunha viva da denominação.
A barragem foi inaugurada em Janeiro de 1951."
" "Eu assisti, eu estava lá, tinha 6, 7 anos". Conta entusiasmado Ernesto Antunes de 81 anos, residente na rua da Saboaria em Tomar. Ele é a única testemunha viva que presenciou o surgimento do nome "Castelo do Bode".
Com um brilhozinho nos olhos relata como o "baptismo" daquele lugar aconteceu na década de 30 do século XX.
Nessa altura, o pai de Ernesto Antunes explorava carros de praça, o equivalente aos actuais táxis. Os engenheiros encarregues dos primeiros estudos para a construção da barragem de Castelo do Bode tinham de se deslocar ao terreno para estudos do terreno e levantamento topográfico.
Para essas deslocações alugavam um "carro de praça" conduzido por Bernardo Antunes, pai de Ernesto, na altura um menino com 6, 7 anos que gostava de acompanhar as viagens. Sem as estradas que há hoje em dia, para se chegar à zona onde está a barragem, o carro tinha de seguir por estradas de terra batida em direcção a Rio de Moinhos (Abrantes), Montalvo, Martinchel e seguia-se dali a pé até ao rio Zêzere. Seguiam os trilhos que os pescadores faziam para chegar aos caneiros de apanha de peixe.
Ernesto diz que se lembra de tudo. Ia ele a transportar os rolos de papel (mapas), o seu pai como motorista, e dois engenheiros.
Ao descerem para o rio, um dos engenheiros comentava a beleza natural daquela zona, 100 metros abaixo do actual nível da água. Na encosta do lado de Tomar existiam enormes penedos cinzentos que pareciam formar um castelo. Enquanto constatavam esta morfologia fora do vulgar, por coincidência, um bode começa a berrar num dos penedos.
"Até parece um castelo, olha é o Castelo do Bode, e assim ficou", lembra-se Ernesto Antunes, a última testemunha viva da denominação.
A barragem foi inaugurada em Janeiro de 1951."
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