domingo, 29 de março de 2009

Fotografias

Após uma visita à Barragem de Castelo do Bode, coloco aqui novas fotografias.



O nível da água a jusante da barragem encontra-se baixo, devido ao pequeno caudal efluente que tem atravessado a estrutura. Como consequência, durante a passada semana a altura de água na albufeira diminuiu apenas cerca de 10cm.

sábado, 21 de março de 2009

Turbinas da Barragem

A barragem de Castelo de Bode possui 3 turbinas do tipo Francis, isto é turbinas de reacção que funcionam submersas e estão ligadas a 3 alternadores com potência nominal de 60MVA. As turbinas funcionam com uma queda de água média de 80 metros e máxima de 95 metros.


Com o auxílio destes grupos a barragem de Castelo de Bode consegue ter uma produção anual de 429GWh, um valor semelhante à produção anual que a central hidroeléctrica do Alqueva irá alcançar após a duplicação da capacidade instalada, prevista para 2011. Apesar disso estes valores de produção são bastante baixos comparando-os com as maiores centrais hidroeléctricas do mundo como a de Itaipu no Brasil ou a barragem das Três Gargantas na China, onde os valores de produção anual de energia são praticamente 200 vezes superiores aos das maiores barragens Portuguesas.

Durante a passada semana os caudais turbinados na barragem de Castelo de Bode têm sido muito baixos e como consequência as alturas de água na barragem não têm variado significativamente, situando-se em torno dos 117,90 metros.

domingo, 8 de março de 2009

Imagem de Projecto da Barragem

Esta imagem representa um corte da barragem de Castelo de Bode, e foi elaborada com recurso a desenho assistido por computador.

Durante a semana que passou, e devido à ausência de chuva, o nível da água na albufeira tem vindo a diminuir, apesar da também diminuição do caudal efluente. Ambos os valores, apesar de se encontrarem acima da média, encontram-se algo baixos para a época do ano.

terça-feira, 3 de março de 2009

Ovni sobre a Barragem de Castelo de Bode

O "incidente" aconteceu em 17 de Junho de 1977 sobre a Barragem de Castelo de Bode, próximo de Tomar. Com efeito, José Francisco Rodrigues, na altura com 23 anos, Furriel da F . A . P . pertencendo à Esquadra 31 da Base Aérea nº 3, em Tancos, com mais de 850 horas de voo, foi interveniente num acontecimento que nunca se esquecerá.

"Andava a escolher em que nuvem havia de se meter" quando viu algo escuro, muito escuro, no meio de uma, que contrastava com as restantes que eram esbranquiçadas; nesse momento deveria estar sobre a vertical daquilo que julga ser uma subestação da Barragem. De imediato pensou tratar-se um um avião "cargo" fazendo também um "voo de instrumentos" e que "aquela mancha escura" seria o nariz do radar, mas logo constatou que o nariz do avião seria extremamente pequeno em relação ao "corpo" que via. Iniciou a volta pela esquerda contactando simultaneamente a torre indagando se havia "tráfego" na zona. Informado negativamente, solicitou que aquela contactasse com BATINA (radar) para averiguar da existência de actividade aérea não identificada naquela área. Informado negativamente, prosseguiu a volta pela esquerda até ter completado 315º. Foi então que surgiu-lhe o objecto a cerca de 6 metros, pelas 11 horas. Nesta altura, o que parecia ser a metade inferior daquele "corpo", que teria entre 12 e 15 metros de comprimento, era bem visível enquanto a restante estava encoberta pelas nuvens parecendo encontrar-se parado ou deslocando-se a velocidade reduzida.

Observou-o durante uns 3 segundos o que foi o suficiente para verificar que era escuro, quase preto, apresentando saliências que presumiu serem janelas -talvez três, quatro ou cinco- de cor branca-amarelada e que "não eram transparentes".

O furriel José Francisco Rodrigues pensa que o objecto terá partido a grande velocidade, uma vez que, repentinamente, deixou de vê-lo. Segundo a testemunha, numa fracção de segundo houve vários acontecimentos que sucederam quase em simultâneo: assim, enquanto observava o OVNI e ao fim de uns três segundos o avião entrou em "perda"!

Nas suas palavras, a aeronave entrou "numa picada incontrolável", pelo que deixou de ver o "fenómeno". O piloto acha que a "picada" teria sido provocada, muito provavelmente, por uma falha dos filetes de ar na asa, porque o motor manifestou fortes vibrações que originaram a "perda do avião", totalmente fora das suas características. A falta de sustentação da DORNIER foi de tal ordem que o furriel Francisco afirmou:

"pensava não me safar daquela vez". E prosseguiu " ...activei os comandos no sentido de recuperar o avião sem que ele reagisse; cheguei inclusive a activar, cruzando os comandos na tentativa de recuperar, levando o manche à frente; porém, o avião atingiu rapidamente os 140 e, de seguida, os 180 nós. Tentei novamente a recuperação da picada o que consegui finalmente muito perto do solo. Penso mesmo que cheguei de tocar nas árvores ali existentes; por sua vez Gyro (Giroscópio Direccional Eléctrico) enlouqueceu, porque, quando recuperei, apresentava um desfasamento de 180 graus em relação à bússola ; isto é, depois de ter recuperado reparei que me dirigia para Norte e não para Sul".

Da observação foi feito um relatório preliminar e enviado a Estado Maior da Força Aérea Portuguesa.

Algumas pessoas testemunharam do solo, que o avião fazia um tremendo ruído parecendo cair em "folha morta".

Quando o piloto regressou à BA nº3 foi submetido a exames médicos, concluindo-se que encontrava-se de perfeito estado de saúde, tendo elaborado um relatório do sucedido para o Estado Maior da Força Aérea. Alguns dos colegas do piloto ainda insinuaram que o furriel José Francisco teria visto a Barragem de Castelo de Bode de cabeça para baixo. Porém, este contrapôs: "Não sou doido ! Se tivesse feito um voo invertido teria espetado quatro parafusos na cabeça que estão salientes no tecto do avião".

Fonte: http://desconhecido.com.sapo.pt/