sábado, 29 de maio de 2010

Imprensa Antiga

O camião gigante que fez o transporte de diversos componentes para a Central de Castelo do Bode foi bastante abordado não só pela comunidade por onde este passava mas também pela imprensa nacional.



Estes dois excertos de jornais da época mostram a importância que foi dada a este transporte de grandes dimensões, sendo mesmo alvo de uma sátira pelo antigo jornal Os Ridículos.
O Diário de Notícias voltou a dar grande destaque à barragem de Castelo de Bode quando a sua central entrou em funcionamento e começou a fornecer electricidade ao país.


Fonte de Imagens: "Os Primeiros Grandes Aproveitamentos Hidroeléctricos Castelo do Bode e Venda Nova", EDP

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O que gostaria de ver mais no blog?

Esta foi a sondagem que esteve presente na barra lateral do blog. Os resultados foram os seguintes:


O que os leitores participantes gostam mais de ver no blog, sobre a barragem de Castelo do Bode, são Fotografias e Dados Técnicos como comprovam as percentagens superiores a 20% de votos.
O blog irá continuar a fazer esforços para reunir mais informação sobre a barragem de Castelo do Bode de forma a satisfazer os interesses dos leitores.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

"Barragem do Castelo do Bode está como nova "

Coloco aqui um artigo publicado no Jornal O Mirante, no ano de 2004, sobre as obras a que a barragem de Castelo do Bode esteve sujeita desde o ano 2000 até ao ano de 2004. Através da sua leitura é possível saber algumas das renovações e alterações feitas assim como a sua finalidade.

" Cerca de 12 milhões de euros foi o montante gasto em obras para tornar a estação hidroeléctrica de Castelo do Bode capaz de responder a um novo ciclo de pelo menos 50 anos, ou seja tantos quantos a central tem.

A intervenção, iniciada em 2000, incidiu inicialmente na recuperação dos equipamentos da barragem para que a reparação dos grupos geradores fosse feita em condições de segurança. Uma obra executada por reputados especialistas e que tentou reduzir ao mínimo os impactos ambientais.

Uma das maiores dificuldades consistiu na realização de trabalhos debaixo de água. Para o efeito, foi contratado um grupo de mergulhadores franceses que, numa cápsula com uma atmosfera de 9 bares, conseguiu trabalhar durante 8 horas consecutivas, na margem sul.

“Viveram 11 dias dentro dessa cápsula. Para transportar o material necessário foram precisos oito camiões TIR”, recorda Queda Abrunheira, director da central de Castelo do Bode.

Resolvidos os problemas na margem sul, passou-se para o interior da central que, apesar das obras de renovação, nunca deixou de funcionar. “Fomos reparando um grupo por ano, durante oito meses”, esclarece José Freitas, vice-director da direcção de produção.

Apesar do planeamento houve situações difíceis de resolver, uma das quais o transporte para Espanha das válvulas de admissão, onde foram reparadas. São “monstros” de cerca de 130 toneladas, embora sejam desmontáveis em três partes. “Tivemos vários problemas para transportar essas peças de grandes dimensões”, explica José Freitas.

Ao fim de quatro anos, a central está como nova o que, no entender de José Franco, director de produção da EDP, “demonstra que a empresa não se senta à sombra da bananeira e procura a excelência”: “Podemos garantir mais 50 anos nas condições ideais de funcionamento”.

Se a nível de equipamentos a estação hidroeléctrica de Castelo do Bode tem uma longa vida pela frente, também a estrutura em betão está nas melhores condições de segurança. “Sob o ponto de vista da segurança seguimos os maiores padrões de vigilância internacionais. Temos 14 mil pontos de observação e controle de segurança”, afirmou José Freitas.

A muralha de betão assenta em rocha e toda a estrutura é móvel com oscilações diminutas provocadas pelas contracções e dilatações dos materiais e pela enorme massa de água com 115 metros de altura que suporta. Todas essas ligeiras alterações são medidas nos 14 mil pontos de observação colocados próximos das junções das placas de betão, nas paredes das estreitas galerias que perfuram a barragem.

“Somos pioneiros sob o ponto de vista da segurança, temos os maiores grupos seguradores internacionais e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil que tem acesso aos dados pode confirmar. Acredito mais que a lua caia sobre a terra do que haja uma rotura nas nossas barragens”, afirma José Freitas, acrescentando que a ocorrência de uma cheia é fácil de controlar, a nível da barragem.

A central de Castelo do Bode, que produz diariamente a 390 GWh de energia eléctrica, integra o Centro de Produção Tejo-Mondego que engloba os aproveitamentos hidroeléctricos das bacias hidrográficas do Tejo e Mondego. O último empreendimento a entrar em serviço foi o do Caldeirão, no rio Caldeirão, em 1994.

Estavam já em funcionamento os aproveitamentos de Castelo do Bode, Cabril e Bouçã, no rio Zêzere, do Fratel no rio Tejo, da Aguieira e Raiva no rio Mondego e de Pracana no rio Ocreza, afluente do rio Tejo. "

Fonte: http://www.omirante.pt/